Conheça Profundamente o Seu Público

No segundo módulo do curso “O Poder do Storytelling”, Abner Pizzo nos guia por um dos pilares mais decisivos de toda narrativa eficaz: entender para quem você está falando. Neste encontro, você aprenderá a calibrar cada palavra e cada slide às expectativas, necessidades e linguagem do seu público, garantindo empatia e engajamento desde o primeiro instante.

O que importa não é apenas o que você diz, mas o que seu público quer ouvir

Muitas apresentações fracassam não pela falta de conteúdo, mas por falharem em sintonizar com as preocupações reais da audiência. Abner destaca que, antes de preparar títulos, textos ou imagens, é preciso identificar as “dores” e os interesses de quem vai assistir — pois termos técnicos e exemplos genéricos soam vazios quando não se conectam com o dia a dia de quem está ali.

Estratégias de abertura que prendem a atenção

Para garantir que sua mensagem não se perca nos minutos iniciais, a aula traz técnicas simples e poderosas de “gancho”:

• Citação impactante: comece com uma frase que provoque emoção ou curiosidade.

• Número surpreendente: um dado inusitado faz a audiência querer saber mais.

• Pergunta reflexiva: convida o público a pensar sobre sua própria realidade.

• Toque de humor: humaniza o apresentador e quebra tensões, criando empatia imediata.

Aprendendo com o formato TED

Ao analisar as palestras TED — sempre curtas, focadas e memoráveis — Abner ressalta três critérios essenciais para qualquer ideia que você apresente:

1. Novidade: trazer um insight ou abordagem diferenciada;

2. Relevância: garantir que o tema seja aplicável e tenha impacto real;

3. Credibilidade: embasar suas afirmações em fatos, dados ou experiências vividas.

Público interno vs. público externo: quem é quem?

Abordar colegas de trabalho, gestores ou treinandos internos exige profundidade técnica e uso de jargões que já lhes são familiares. Por outro lado, uma plateia externa — clientes, parceiros ou estudantes — valoriza mais a experiência sensorial, histórias que inspirem e exemplos práticos que facilitem a compreensão. Reconhecer essa diferença evita apresentações superficiais para quem quer profundidade ou excessivamente detalhadas para quem busca visão geral.

O briefing de audiência: seu roteiro antes do roteiro

Antes de abrir o PowerPoint, crie um documento simples — o briefing de audiência — que responda:

• Quem são meus ouvintes (cargo, nível de conhecimento, interesses)?

• Quais suas principais dúvidas, desafios e motivações?

• Que formato gera maior envolvimento (visual, interativo, narrativo)?

• Quais barreiras podem distraí-los (jargões, excesso de texto, falta de exemplos)?

Esse passo evita que você atire no escuro e coloque no slide exatamente o que seu público deseja ver e ouvir.

Mantendo o engajamento do começo ao fim

A atenção oscila; para segurá-la até o fim, empregue:

• Variação de ritmo: alterne momentos expositivos com perguntas, enquetes ou dinâmicas rápidas.

• Micro-cases e analogias: histórias curtas e relevantes ilustram conceitos abstratos de forma prática.

• Chamadas à ação: convide o público a compartilhar experiências ou responder a desafios, tornando-os coparticipantes da narrativa.

Com essas técnicas em mãos, você estará pronto para construir apresentações que falem diretamente ao coração e à mente de quem importa. Não deixe de assistir à Aula 2 do “O Poder do Storytelling” e dar o próximo passo rumo a uma comunicação verdadeiramente transformadora!